terça-feira, 25 de outubro de 2011

Calem-se

Calem-se os legitimadores da alienação
Os profetas anunciadores da infantilização
Vozes que destroem graça e beleza
Trancando Deus em masmorra e fortaleza.

Calem-se os devoradores da liberdade
Hipócritas que negam responsabilidade
Reduzem humanos em fantoches
Da brincadeira celestial e seu deboche.

Calem-se os apregoadores da avareza
Gentis ovelhas da falsa riqueza
Detentores da manipulação da boa fé
Lobos consumidores do sustento de inocentes.

Calem-se os carcereiros legalistas
Que sustentam o evangelho do não pode
Suas máscaras piedosas negam o poder
Do Altíssimo, libertador e único que pode.

Calem-se os divinizadores de satanás
A mentira de seu demonismo onipotente
Firma-se em uma fé impotente
Ao ocupar suas mentes com temas hostis e banais.

Calem-se pseudocrístãos eternamente infantis
Que conscientemente preferem não ser
Autênticos no que crê, porque julgam mal
A mensagem que era para ser como um “sal”.

Calem-se os tolos religiosos
Ignorantes, arrogantes e intolerantes,
Promovedores da morte precoce de Deus
Pelo paradoxo de um testemunho obscuro.

Cale-se este autor de ingenuidade realista
Sua estupidez de continuar tentando
Ir avante à reconciliação coração-mente
Ousando compreender o transcendental e o imanente.

Dei Gratia.

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